Por que cães e gatos brigam?
O cão tem natureza predatória e reage instintivamente a determinados estímulos de animais que se comportam como presas. Os movimentos bruscos e rápidos do gato despertam o instinto predatório do cachorro. Com a convivência, o gato pode aprender seus limites para “provocar” o cachorro. Quanto menos medo o animal tiver do cão, menor é a chance de ele ser atacado.
Por que os cachorros dão voltas antes de deitar?
É uma herança genética, vinda de seus antepassados de vida selvagem, há mais de 12 mil anos. Os cachorros antigos preparavam o lugar para dormir caminhando em círculo até formar um espaço confortável entre plantas ou pedras. Isso também servia para demarcar o espaço como território particular. O hábito sobreviveu, apesar de não ter mais função.
A explicação mais aceita é que o cachorro usa o xixi para demarcar seu território. Quando levanta a perna, o jato da urina alcança uma área maior. Outra explicação está relacionada aos hormônios: cachorrinhos que tenham sido castrados com menos de 4 meses de idade não levantam a perna.
Por que os cães não gostam quando pegam no seu rabo?
Em princípio, não há motivo algum para os cães responderem negativamente a este toque.
É uma prática muito comum em seus treinamentos pedir aos donos que massageiem todo o corpo
de seus cães - inclusive o rabo. Mas, se o cachorro demonstra insatisfação, é bom ficar atento: é possível que esteja sentindo algum tipo de dor no local.
Por que os dálmatas têm pintinhas espalhadas pelo corpo?
Segundo o zootecnista Alexandre Rossi, trata-se de um processo de seleção, provocado
pelo homem. Tradicionalmente, os dálmatas eram cães que acompanhavam carruagens. Os animais que tinham manchas eram mais valorizados porque enfeitavam o meio de locomoção. Por isso, eram os mais utilizados para reprodução. De acordo com Rossi, o mesmo aconteceu com o dogue-alemão.
É verdade que cão que ladra não morde?
É mais seguro não confiar nesse velho ditado. “Só o dono consegue interpretar o latido do cachorro”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária, psicóloga e especialista em comportamento animal, de São Paulo. “É claro que o cão que late pode morder, especialmente se for desafiado”. E saber as reais intenções do bicho é muito difícil. Quando os cachorros estão bravos, o pêlo das costas fica eriçado e as orelhas em pé. Mas, se o totó for de uma raça com as orelhas caídas e de pêlo longo, infelizmente , não dá para perceber isso. Portanto, o melhor mesmo é passar longe. E nem sempre o rabinho balançando é sinal de amizade. “Ele pode mexer a cauda numa reação a uma situação de conflito, decidindo se vai atacar ou não”, explica Fuchs.
Qual é a distância do faro de um cão?
Não é possível medir a distância do faro propriamente dito, já que o fato de um cão conseguir farejar ou não um odor depende muito de sua concentração. De qualquer forma, alguns dados mostram a aguçada percepção de tal sentido nestes animais. Segundo o zoólogo Alexandre Rossi "um cachorro é capaz de sentir pelo faro a presença de uma gota de sangue diluída em vinte litros d'água; se uma pessoa passar por uma trilha no mato, ele é capaz de perceber o ato até uma semana depois; dependendo do vento e das correntes de ar, ele consegue farejar o cio de uma fêmea a um raio de dois quilômetros".
Um cachorro poder sofrer um infarto?
Para o zootecnista Alexandre Rossi, não há dúvidas de que um cachorro obeso corre o risco de ter infarto. "Assim como ocorre com os seres humanos, a alimentação inadequada aliada à falta de exercícios e à obesidade pode desencadear vários problemas de saúde nos animais", adverte o profissional.
Fonte: Livro: "O Guia dos Curiosos".
2 comentários:
Simplesmente... ADOREI este post!!!
Bjux
Ótimo post poré gostaria de esclarecer se Alexandre Rossi é zootecnista ou zoólogo, pois há muita diferença entre os dois profissionais
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